Não guardei o teu cheiro, nem perguntei o teu nome, no dia em que chegaste cheio de pressa. Com pressa de partir, de marcar presença num outro qualquer lugar, que não o meu…Não vieste para ficar. Não te atreveste a voltar e nunca chegaste, sequer, a partir. E se realmente nunca partiste, se nunca voltaste… Não sei porque me parece ser sempre a primeira vez que te vejo quando vens sem pedir licença e me fazes amar-te um pouco mais. É como se fosses novo todos os dias. Como se o Sol fosse teu. Como se o Mundo girasse no compasso dos teus batimentos cardíacos. Tu não entendes... Não sabes o que é o amor! Não te amo para sempre, porque amanhã sei que te vou ter de novo, talvez diferente… Outro. Vou voltar a apaixonar-me por ti. Vais levar-me a conhecer a lua e ensinar-me a falar com as estrelas. Fazes isso todos os dias e todos os dias começamos de novo, de um nada mais do que aquilo que temos desde o primeiro encontro. É como se eu e tu, juntos, ainda nada tivéssemos trocado no passado. É como se tudo fosse nosso, sempre pela primeira vez.
E não cheguei a decorar o teu cheiro, nem tão pouco te perguntei o nome, porque sei que amanhã vens diferente - tu mesmo e ainda assim desigual - e eu tenho de estar pronta para me apaixonar, de novo. Podes voltar amanhã, eu estou aqui para ti! Mas tu não voltas. Reinventas-te. Apareces. E eu apaixono-me e peço sempre para não partires. E tu nunca partes mas também não sabes se ficas…
E não cheguei a decorar o teu cheiro, nem tão pouco te perguntei o nome, porque sei que amanhã vens diferente - tu mesmo e ainda assim desigual - e eu tenho de estar pronta para me apaixonar, de novo. Podes voltar amanhã, eu estou aqui para ti! Mas tu não voltas. Reinventas-te. Apareces. E eu apaixono-me e peço sempre para não partires. E tu nunca partes mas também não sabes se ficas…

Não vou apaixonar-me por ti para sempre, mas sei que vou apaixonar-me, a cada dia, por ti.
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